Palavras Escolhidas.

terça-feira, março 13, 2007

Nada de palavras.




Depois de tanto tempo sem escrever, aguardando a hora, acreditando naquele "click", apostando nas pazes com as palavras, mas me dei conta que nada estava acontecendo. Aliás, é uma constatação. Não sei inclusive quando visitarei novamente o blog.
Acho bom até não gerar essa expectativa, pois no momento as palavras não estão
fluindo com facilidade. Estou num processo estático. Assunto para análise. Motivo de
crise. Ao menos estou conseguindo ler - assim, as palavras não me faltam de todo.
Então fica combinado assim; ou melhor, nada combinado ou a combinar.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Sentindo os grãos de areia.


Observei nos últimos dias, que a faixa de areia da praia de Copacabana num determinado trecho da Avenida Atlântica, próximo ao Arpoador está mínima, tudo por conta das obras dos “famosos e polêmicos” quiosques que serão erguidos por conta das obras para o Pan 2007. Tudo bem, que se crie uma infra-estrutura para este comércio da orla. Acho ótimo, os banheiros e chuveiros para podermos sair da praia civilizadamente, sem aquela aparência de termos assado ao sol, mas aonde foi parar a faixa de areia? Será que seremos contemplados por “decks” literalmente à beira mar? Será que perderemos o direito de caminhar com as sandálias nas mãos, sentindo a espuma tocar nossos pés?
Sinceramente, acho que a orla já se encontra tão “demarcada”. São as escolinhas de vôlei, futebol, academias ao ar livre, arenas para jogos, palcos para shows, fora claro, as áreas privadas dos hotéis na praia (e pode?).
Para onde irão os corpos que se bronzeiam ao sol, as crianças com seus baldinhos e pazinhas, aquele cidadão ou cidadã que só almeja um pedacinho de areia para ler seu jornal, ou então ficar contemplando o mar, sem falar nos pescadores nos finais de tarde
com seus anzóis fincados na areia.
Vamos aguardar (fazer o quê?) para ver no que vai dar.

terça-feira, novembro 28, 2006

Primeiro de muitos questionamentos sobre o ser amante.


Será que o amante realmente ama o seu amor? Ou seu amor vem de repente, e só naquele instante, como num impulso ele sente, que urge viver o amor intensamente?

quinta-feira, novembro 16, 2006

Para distrair os olhos e aquecer o coração!




Nos últimos dois meses fiquei totalmente envolvida com o "casamento" e gestação da minha cachorrinha Cleo. Quem me conhece sabe do amor que tenho pelas minhas "meninas" - Cleo e Mell, minhas lhasinhas.
Cleo "casou" em setembro com o Sidarta - um lhasa lindo! Nem precisa dizer que os filhotes prometem ser belos exemplares.
Mell a minha pequenina, está agora curtindo ser "titia" e se antes, morria de
medo os filhotes, agora passou a dividir a caminha com Cleo e as "crianças".
Estou muito feliz com este momento lúdico que estou vivendo. Foi uma pausa e
tanto para um ano um tanto confuso e de grandes revelações.
Deixo a imagem dos meus lindinhos!
Ordem das fotos:
Cleo e Sidarta / Cleo e Mell / Cleo e os filhotes.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Sem dúvidas.


Teu sexto sentido esbarra nas minhas dúvidas,percebe meus movimentos e parece adivinhar que fiquei impressionada com uma definição de amores póstumos.
Você mantém uma linha tênue,invisível que conectada ao meu sistema nervoso central
te dá a hora certa, exata,de ressurgir e me fazer esquecer “destas idéias malucas que algo de errado está acontecendo”.
E então ouço suas estórias, cedo aos seus sussurros, me entrego aos teus apelos.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Rotina.


Ando sentindo falta de uma rotina que não tenho.
Saber que ao chegar, ninguém mais chegará, ou nem terá chegado,
às vezes é um pouco deprimente.
Não ter com quem dividir a minha rotina, está começando me pesar um pouco.
Falta com quem falar, com quem brigar,com quem competir pelo banheiro, pelo chuveiro, pelo espaço na cama. Minha cama tem espaço de sobra para mim.
Então começa o maior problema, pois para ter alguém para dividir o todo da minha rotina, preciso liberar a “presença” que mesmo ausente ainda me domina.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Triste povo brasileiro!


Amanheço e leio nos jornais o resultado das eleições. Triste cenário que
se vislumbra! O povo brasileiro certamente já deixou de ser a "brava gente
brasileira" cantada no nosso hino; desistiu, entregou as armas. Se vê mais uma vez, as figurinhas carimbadas e repetidas por todo país, além, do retorno dos que nunca foram e ficam eternamente rondando como abelhas de padaria, ou pior abutres em volta da carniça.
Queria ser um pouco só otimista, mas está difícil. Até para segundo turno, é matar ou morrer!