Contradições natalinas

Engraçado como as pessoas resistem às mudanças! Às vezes,penso que é só coisa minha.
Mas ontem ocorreu um fato bem interessante. Imagine que ao montarem o presépio que é tradição da igreja próxima de onde trabalho, este ano resolveram inovar: colocaram um Papai Noel ajoelhado ao lado dos Reis Magos. Os comentários são os mais diversos. Ontem ouvi um grupo de senhoras indignadas: "Imagine, o que este Papai Noel está fazendo ali?". Por outro lado ouvi uns jovens comentando: "Olha isso! Globalização do Natal! Maneiro!". E aí me questionei o porquê de tanta resistência? Por acaso em nossas moradias não decoramos com árvore de natal e também montamos um presépio?
Enfim seja como for, estamos em clima natalino: ho! ho! ho!

Mudanças ou quando chega a hora, não adianta tentar adiar.

Sou meio resistente à mudanças. Primeiro porque se acostuma com o que está pronto.
Não é preciso pensar muito. É cômodo, mas chega uma hora que começa a incomodar, ou se passa a pensar como seria de outra maneira.Aí é hora de mudar.
Com o meu primeiro emprego foi assim. Levei uma vida (literalmente, foram 20 anos), para perceber a hora de mudar. Mas aí foi o click e pronto. Agora depois de sete anos, mudei para outro. Neste momento estou na fase de namoro com o meu atual emprego.
O mesmo ocorreu com as minhas moradias. Do primeiro apartamento (onde nasci) para este. E aí está começando um movimento interno de aceitar a possibilidade de mudar de apartamento. Engraçado que até já elegi o bairro. E meio já visualizo o meu futuro apartamento. Estranho esse coisa meio mediúnica de ser. São fases.
Aguardemos os próximos capítulos.

Blue eyes!

Sorry man! But you just have a blue eyes!
That´s all.

Esse papo “qualquer coisa”!

Não sei se é assim mesmo, mas tem horas que dá vontade de se falar do trivial, do básico, ou viajar “na maionese”. Papo cabeça, ou papo “qualquer coisa”. Não precisa ter sentido, nem remeter a lugar nenhum, a alguém ou coisa alguma. Cabe falar do dia nublado, da primavera “zangada” que estamos
tendo, do plebiscito “desnecessário por sinal”, da polêmica que o Caetano levantou este final de semana. Também pode se falar do beijo gay (que ninguém viu) da novela que terminou e da nova “antiga” novela que irá ao ar hoje.
Para papo “qualquer coisa” vale comentar de sociologia, falar de Nietzsche sem ao menos ter lido nada dele, e de repente estar lendo um romance que conta o dia em que ele teria chorado. Ou então falar da nova terapia que irá fazer e se perguntarem qual a linha que seguirá, falar “algo como Lacan”, “cansei de Freud”, “Jung me decepcionou” e deixar o ouvinte acreditar que você já “deitou” em diversos divãs.
Ah! E também tem aquele papo de busca de qualidade de vida e aí você comenta a nova dieta que está seguindo (sabe lá Deus a duras penas) e da nova academia que está freqüentando sem falar claro das idas turísticas que você faz.
Enfim é isso: se deixar levar, para lá de Marrakesh.

Vendo com outros olhos!

Estou numa fase interessante: meio "perua", meio "clean".
Quando estou perua - estou nos saltos, literalmente!
Quando a "clean" assume, fico básica, t-shirt, sandálias rasteiras.
Adotei os colares, os brincos!
Acho que é o ambiente novo! Próximo ao mar! Mais informalidade!
Não ao uniforme que me prendeu por tantos anos!
Viva ao colorido!
E assim os momentos meio cinzentos se dispersam como nuvens e o
calor volta! E dos meus óculos coloridos filtro as imagens!

Abstinência

Momento de inércia literária. No popular: "preguiça! de escrever. E tem tanta coisa acontecendo. Seria um momento bom de colocar isso no "papel", mas a preguiça não deixa! Tenho três contos esperando o "tesão" voltar para terminá-los como num orgasmo "daqueles".
Também tem a minha mudança de emprego: enfim a alforria. Livre da loucura alheia, que estava me levando à loucura!
Enfim, o primeio passo já tomei: deixei aqui umas palavras! Mas tudo com muita calma!