Palavras Escolhidas.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Acreditando no novo ano!


Escrevi esta mensagem para 2006, acreditando nos
novos tempos!

RENASCER
Não te assustes com o passar do tempo: comemore-o.
Brinde todas as possibilidades que te oferecem.
No novo ano que chega poderemos rever velhos conceitos,
ter novas idéias, fazer novos amigos.
Quanto ao amor, continuaremos a cultivar e cuidar do já existente e para
quem o procura, há a enorme chance de encontrá-lo.
Assim serão os novos tempos!
Teremos trezentos e sessenta e cinco dias para amarmos ou desamarmos,
para superarmos adversidades, chorarmos ou sofrermos.
Poderemos rir de piadas antigas ou novas estórias.
Teremos dias ensolarados e quentes de verão, tardes jovens de primavera,
dias cinzentos de chuva no outono e depois também chegará o frio com o inverno.
Assim as estações irão passar. Não deixe de vivenciá-las em suas diferenças.
O tempo também passará sem sentirmos e nos assombrará com sua rapidez sutil, nos deixando perplexos quando percebermos que mais uma página de nossas estórias estará sendo escrita.
Celebraremos aniversários, nascimentos e continuaremos a temer a morte.
Teremos novos livros para lermos, músicas para cantarmos e orações para louvarmos.
Então se prepare. Esteja sempre atento. O novo se prepara para chegar.
É tempo de renascer.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Voltando à infância.


Hoje reencontrei a minha infância.
Quantas vezes não olhei aquelas fotos e me perguntava aonde andaria
aquela menina que sempre aparecia ao meu lado.
Como milagre, revi uma foto e encontrei aqueles olhos verdes de
minha prima, quase irmã.
Os olhos dela se perderam dos meus por muitos anos mas agora
os reencontrei.
As poucas palavras escritas que foram trocadas demonstraram emoção e saudade.
Quando nos reencontrarmos, não teremos palavras, mas os olhos matarão
a saudade.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Meu cartão de natal


Amei! Ganhei do meu amigo Bóris.
Só colaborei com o texto. A criação é dele.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Quando o amor te pega.


O amor me pegou
E eu não descanso enquanto não pegar
Aquela criatura
.”

É isso, o amor nos pega e pronto. O estrago está feito. Dano irreparável. Você não é mais o mesmo! Que nada! Passa o tempo pensando na pessoa amada, tentando adivinhar os seus passos, tentando desvendar seus segredos (mas será que isso é bom? Vai que descubra algo que não te agrade?), e imaginar se ela te ama também ou melhor se o amor a pegou também.

“Será que meu plano é bom
Será que é no tom
Será que ele se conclui?”


O aprendizado do amor é demorado e não adianta pressa. A conquista é lenta construída no dia a dia, trabalho de formiguinha.

Claro, porque também ocorre do outro não se contagiar e aí... é que tudo fica complicado.

Um outro momento é quando se fica imaginando se o seu amor é o mais bonito, mais perfeito que todos os outros. É o estado de cegueira total.

Tem também as situações em que você não quer que ninguém descubra quem é o seu amor. Amor em silêncio. Segredo para proteger ou para se proteger? Importa se o teu amor é mais novo ou mais velho? Gordo ou magro? De qual sexo? E amor tem sexo? Amor tem sexualidade, leva ao desejo. Você é o outro/a? Como assim? Depende do angulo que se vê.

E será que tudo isso realmente importa? O importante é amar e ser amado.

“Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar essa criatura.”

terça-feira, dezembro 13, 2005

O mar.


Queria não ter medo do mar.
Assim não teria medo do desconhecido.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Perséfone em mim.


Hoje acordei introspectiva.Não sei se é por conta do tempo chuvoso, ou pelos muitos pensamentos que me ocorrem. Também a noite não foi de sono contínuo apesar de não ter sido assombrada por nenhum pesadelo.
Aí me lembrei de uma poesia que escrevi que fala dessa introspecção que vez ou outra
me aborda.
E então me lembro de Perséfone: com certeza é ela que despertou dentro de mim.

Despertei com Perséfone
acordada dentro de mim.
Pérsefone hiberna dentro de mim e
vez por outra desperta e então
quem hiberna sou eu.
Ela me mostrou os caminhos mais
ocultos, mais difíceis e sombrios
da mente,
Ela me ensinou como o amor pode ser
profundo, intenso, denso e oculto
em seus detalhes.
Perséfone vive intensamente os ciclos
e aprendo com ela a conviver com os meus.
Agora mesmo não sei quem escreve: se
sou eu ou a Perséfone em mim.

Perséfone em mim - 03/07/05)

sábado, dezembro 10, 2005

Medo dos 50 anos


Hoje numa comunidade virtual a qual pertenço, alguém falou do medo que estar chegando aos cinqüenta anos. Eu dei a minha opinião, mas depois também fiquei pensativa: estaria também ficando com medo? Ano que vem inauguro quarenta e oito anos e só ficam faltando dois anos para os cinqüenta. Engraçado que outro dia até vi um livro numa livraria com esse tema e bem que fiquei tentada em comprar, mas depois achei que seria bobagem. Medo do quê? Está certo que não terei mais a agilidade e sagacidade dos vinte e cinco, mas em contrapartida terei a sabedoria e persistência de quem já aprendeu com a vida. Não estarei mais colorindo os cabelos para apenas mudarem de cor. Estarei cobrindo os fios brancos que ainda não me sinto a vontade de assumi-los. Minhas idas ao dermatologista não serão para tratar de acne. Já estarei indo fascinada pelos ácidos e pelo botox que prometem me dar uma pele com mais viço e menos rugas. Também não freqüentarei a academia para ficar mais sarada; o discurso será outro: qualidade de vida e não deixar “a bola” e outras coisas caírem. Mas me pergunto mais uma vez: medo do que? Se hoje já faço tudo isso: vou ao cabeleireiro colorir meus cabelos, vou ao dermatologista e já encontrei uma academia para malhar.

Olha, melhor é aproveitar a vida e curtir, pois já aprendi com os quarenta e alguns que já tenho de idade, que o importante é o hoje e o agora, e que sofrer ou se preocupar por antecipação, não leva a lugar nenhum, só serve para fazer algumas rugas a mais (e os cremes andam caríssimos!) e dor de cabeça.

Quanto daqui a dois anos? Eu vejo depois como será.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Mentes confusas


Gostaria de entender o critério utilizado por eles (leiam-se por eles – os homens) para nos escolherem como esposas ou amantes; como amigas ou namoradas. Claro que isso deva ser mais uma das muitas “nonsense things” que se passa na cabeça deles. O pior é quando tudo isso se confunde e passam a nos tratar ao invés de amante como esposa e claro que no mal sentido da coisa. E como é isso? Banalizam a relação, se satisfazem com o trivial, já não te dão “aquela” atenção, ou seja, você acaba virando mais um objeto entre o fogão e a cama que acaba ficando morna e ele, mais um no sofá da sala com o controle remoto na mão procurando algo bom para assistir no sábado à noite e aí ele vai arranjar outra. Fala sério! E a namorada que vira amiga? Foi-se “pro brejo” o tesão.
Enfim, como os homens são confusos e nós, ora tontas por não percebermos as roubadas que entramos ora tolas por acreditarmos que podemos mudar essas cabeças confusas, só nos resta um verso que recitava na infância adaptado para a situação: “Caia fora Zé Bedeu, quem gosta de mim sou eu!

domingo, dezembro 04, 2005

Quem sou eu?


Na tentativa de me entender e de mostrar um pouco, encontrei essas palavras.
"Sou uma pisciana em um mar de palavras.
Não sei se simplifico ou confundo assim.
Vou e venho ao sabor das marés.
Com lua cheia e maré alta, me mostro, me inspiro.
Em lua minguante e águas escuras me recolho, me escondo.
Sou zen, sou do bem.
Sou amiga, sou mãe.
Sou a mulher e a amante.
Sou aprendiz, escolho as palavras.
E procuro acertar."

Passado recente; mas é passado.


Estranho o que ocorreu ontem. Fiquei contente com o convite para participar da festa de fim de ano do meu ex-emprego. Iria rever amigos e também aproveitar a festa que sempre gostei de freqüentar: aproveitava até o final. Mas foi diferente. Claro que fiquei feliz por rever os amigos, mas me bateu uma coisa meio não ter nada a ver com aquilo tudo. Não entrei no clima.Bateu uma melancolia e ao mesmo tempo a certeza de página virada. Quanto aos amigos preciso resgatá-los mas fora daquela realidade.